Pode parecer o título de um conto de Natal, mas não é. E também pode parecer propaganda, mas também não é (pelo menos quero acreditar!). Barack Obama nomeou o Prémio Nobel da Física Steven Chu para ocupar o lugar de secretário de Estado da Energia. A única coisa que tenho a dizer é que este sim, teve um Nobel de pleno direito, e pode ajudar no combate ás alterações climáticas. O Al Gore ainda está vivo, mas se não estivesse, estava ás voltas no túmulo.
Ontem fui a Theatro Circo. Quando for velhinho quero ter a energia daqueles 3, que não param um segundo e puseram uma sala (posh, em Braga) inteira de pé, a saltar e a aplaudir. Quando for para os States quero fazer parte de um coro de gospel!
Ofereçeram-me um CD. Há muito tempo que não recebia um. Acho que músicas pela net recebo todas as semanas, mas CDs nem por isso. Ainda por cima original, não é gravado, nem pirata, nem manhoso. Já não é muito costume oferecer música, acho eu. Infelizmente. O que mais interessa é que tem uma música incrível que não me sai da cabeça.
Não me resta nada, sinto não ter forças para lutar É como morrer de sede no meio do mar e afogar Sinto-me isolado com tanta gente à minha volta Vocês não ouvem o grito da minha revolta Choro a rir, isto é mais forte do que pensei Por dentro sou um mendigo que aparenta ser um rei Não sei do que fujo, a esperança pouca me resta É triste ser tão novo e já achar que a vida não presta As pernas tremem, o tempo passa, sinto cansaço O vento sopra, ao espelho vejo o fracasso O dia amanhece, algo me diz para ter cuidado Vagueio sem destino nem sei se estou acordado O sorriso escasseia, hoje a tristeza é rainha Não sei se a alma existe mas sei que alguém feriu a minha Às vezes penso se algum dia serei feliz Enquanto oiço uma voz dentro de mim que diz…
Chorei Mas não sei se alguém me ouviu Enão sei se quem me viu Sabe a dor que em mim carrego e a angústia que se esconde Vou ser forte e vou-me erguer E ter coragem de querer Não ceder, nem desistir eu prometo
Busquei Nas palavras o conforto Dancei no silêncio morto E o escuro revelou que em mim a Luz se esconde Vou ser forte e vou-me erguer E ter coragem de querer Não ceder, nem desistir eu prometo
Não há dia que não pergunte a Deus porque nasci Eu não pedi, alguém me diga o que faço aqui Se dependesse de mim teria ficado onde estava Onde não pensava, não existia e não chorava Sou prisioneiro de mim próprio, o meu pior inimigo Às vezes penso que passo tempo demais comigo Olho para os lados, não vejo ninguém para me ajudar Um ombro para me apoiar, um sorriso para me animar Quem sou eu? Para onde vou? De onde vim? Alguém me diga porque me sinto assim Sinto que a culpa é minha mas não sei bem porquê Sinto lágrimas nos meus olhos mas ninguém as vê Estou farto de mim, farto daquilo que sou, farto daquilo que penso Mostrem-me a saída deste abismo imenso Pergunto-me se algum dia serei feliz Enquanto oiço uma voz dentro de mim que me diz…
Chorei Mas não sei se alguém me ouviu Enão sei se quem me viu Sabe a dor que em mim carrego e a angústia que se esconde Vou ser forte e vou-me erguer E ter coragem de querer Não ceder, nem desistir eu prometo
Busquei Nas palavras o conforto Dancei no silêncio morto E o escuro revelou que em mim a Luz se esconde Vou ser forte e vou-me erguer E ter coragem de querer Não ceder, nem desistir eu prometo
O título diz tudo. O espírito para quem cá vem tem de ser o mesmo que eu tenho nesta altura, que é "vai na volta postou qualquer coisa nova." Vamos ver quanto tempo dura.